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Estatisticas do Site 15/07/2013
"Não é do propósito de Allah abandonar os crentes no estado em que vos econtrais, até que Ele separe o corrupto do benigno, nem tampouco de seu propósito é inteirar-vos, dos segredos do desconhecido; Allah escolhe, para isso, dentre os Seus mensageiros, quem Lhe apraz. Crede em Allah e em Seus mensageiros; se crerdes e temerdes, obtereis ilimitada recompensa". (Alcorão Sagrado: 3;179)
Abu Huraira (R.A.A.) contou que o Mensageiro de Deus disse:
" O Allah, eu sou Teu servo, filho de Teu servo e de Tua serva, minha fronte está em Tuas mãos. Teu comando está sobre mim, é justa Tua conclusão sobre mim. Eu peço-Te, por todos os nomes que a Ti pertencem pelos quais Tú es nomeado, ou pelos que Tú revelastes em Teu livro, ou por algum daqueles que Tú ensinaste a alguma de Tuas criaturas, ou tiveste preservado-o no ocultamento, faze que o Teu Sagrado Alcorão se torne a primavera do meu coração, a luz do meu peito, a partida da minha tristeza e da minha ansiedade".
Abu Abdullah Al Numam Ibn Bachir (R.A.A.) contou que ouviu o Mensageiro de Deus dizer:
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Eid El Adha
Eid El Adha
EID EL ADHA 2004 - 1424 Estamos somente á alguns dias do “ Eid el Adha”, a Festa do sacrifício e talvez muitos ainda não sabem o significado desta festa, nem tampouco do sacrifício em si. O objetivo deste artigo não é recontar a história de Abraão quando ordenado por Deus a sacrificar seu filho, mas sim aproveitaremos esta história para aprofundarmos um pouco mais o sentido da palavra sacrifício, ou melhor, o sacrifício religioso que cada muçulmano deve fazer por sua religião, por sua família, por sua comunidade. Abraão foi ordenado a sacrificar seu amor maior, seu filho tão esperado, fruto do milagre, para demonstrar que nada o impede de obedecer a Deus e de que nada é maior ao amor por Deus. Quanto a nós, é pedida que sacrifiquemos nossas paixões mundanas, nossa vaidade, nossos desejos desenfreados, quase obstinados, muitas vezes até sem muita importância em nome de Deus, do bem comum, dos muçulmanos, enfim em nome do Islam. O que fazemos nós em nosso dia-a - dia em sacrifício para a religião? E para o bem comum? Seria muito de bom -tom que cada muçulmano fizesse um balanço diário, semanal ou até mesmo mensal: O que fiz pelo Islam? ; O que fiz pelos muçulmanos? Estas perguntas recaem com muito mais força quando são feitas pelas entidades muçulmanas. Passo a falar então sobre o papel e a responsabilidade das entidades na construção de uma sociedade islâmica, principalmente quando se trata de um país não - muçulmano. As entidades sim devem entender e viver o “sacrifício” o tempo todo, porque devem pensar pelos outros, agir pelos outros, sentir pelos outros. Em outras palavras, a responsabilidade das entidades em conseguir envolver os membros da sociedade é um longo processo de conquistar e conscientização, portanto, um longo trajeto de sacrifício, porque há cansaço e desgaste; no entanto, há evidentes Resultados. A entidade não pode se resumir ao trabalho e esforço de meia dúzia de pessoas que depois serão substituídos por outra meia -dúzia, ela deve se “sacrificar” para organizar, colaborar, inserir e engajar a sociedade toda no trabalho e no Islam. Conscientizar os muçulmanos de que cada membro é um membro especial e específico, é um tijolo cuja falta provoca um buraco na casa, prejudicial aos moradores e torna-se motivo de rechaço pelos de fora. Para falarmos em sacrifício, devo falar também em “jihad”. O jihad maior no Islam é o sacrifício interior de cada muçulmano nas batalhas de seu dia -a -dia. Quando toco neste assunto, sempre me lembro de uma conversa que tive com uma irmã sobre a nossa Escola Islâmica, em que eu perguntava o porquê de não matricular os filhos na escola. Ela respondeu que não abria mão de uma ótima escola para os filhos. Então eu respondi que o “jihad” interior consiste nisso mesmo, sacrificamos nossos próprios filhos agora em nome de um futuro mais glorioso para os próximos em nome mesmo da melhora da escola (se é que ela ainda não está no patamar adequado a que ela se referiu). Alem disso, o simples motivo da escola proporcionar um ambiente islâmico ímpar aos nossos filhos, o ensinamento da língua e da religião e o próprio fato de estarmos investindo em algo que é puramente NOSSO, é a NOSSA escola islâmica, e não estarmos investindo em mais uma Saint Joseph, Saint Paul, etc. tudo isso em conjunto deve fazer parecer esta escola SUPERIOR a quaisquer outras aos olhos dos muçulmanos, mesmo com todos os seus problemas e mazelas. E, sem dúvida, Insha Allah, com nosso suor e nosso SACRIFÍCIO, ela será, de fato, muito em breve, uma das melhores escolas de São Paulo. Abrirmos mão de consumirmos produtos mais conhecidos, que supostamente tenham qualidade superior para investirmos em nosso produtos, nossos refrigerantes, nossos biscoitos, também é uma outra forma de sacrifício em favor da nossa comunidade, de nossa religião. Perdoam -me a comparação com os judeus que a muitos desagrada, mas que se faz necessária- estes pagam mais caro para consumir produtos que venham do estado fictício de Israel (nome que deram à nossa terra ocupada) e nós, muitas vezes não pagamos nem mais barato para incentivarmos nossos produtos. Cada real a menos para companhias americanas e judias pe 1 milhão de incentivo, de auto- estima, de gloria para o nosso povo. Todas essas atitudes são forma de sacrifício; as entidades trabalhando para envolver os membros da sociedade é um grande sacrifício. Só nos resta aguardar que da mesma maneira que Abraão recebeu um carneiro no lugar de seu filho para sacrificar como recompensa por sua fé, lealdade, obediência e sacrifício, que também nossos esforços, cansaço, trabalho, dedicação e perseverança sejam reconhecidos e que o nosso “carneiro” seja traduzido por uma comunidade islâmica de fato, cujos membros sejam muçulmanos praticantes e conhecedores de usa religião, ativos, fortes, vencedores e acima de tudo, obedientes ao seu Senhor. |