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Estatisticas do Site 15/07/2013
"Não é do propósito de Allah abandonar os crentes no estado em que vos econtrais, até que Ele separe o corrupto do benigno, nem tampouco de seu propósito é inteirar-vos, dos segredos do desconhecido; Allah escolhe, para isso, dentre os Seus mensageiros, quem Lhe apraz. Crede em Allah e em Seus mensageiros; se crerdes e temerdes, obtereis ilimitada recompensa". (Alcorão Sagrado: 3;179)
Abu Huraira (R.A.A.) contou que o Mensageiro de Deus disse:
" O Allah, eu sou Teu servo, filho de Teu servo e de Tua serva, minha fronte está em Tuas mãos. Teu comando está sobre mim, é justa Tua conclusão sobre mim. Eu peço-Te, por todos os nomes que a Ti pertencem pelos quais Tú es nomeado, ou pelos que Tú revelastes em Teu livro, ou por algum daqueles que Tú ensinaste a alguma de Tuas criaturas, ou tiveste preservado-o no ocultamento, faze que o Teu Sagrado Alcorão se torne a primavera do meu coração, a luz do meu peito, a partida da minha tristeza e da minha ansiedade".
Abu Abdullah Al Numam Ibn Bachir (R.A.A.) contou que ouviu o Mensageiro de Deus dizer:
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Porque sou Muçulmano
Porque sou Muçulmano
Sou muçulmano porque uso a lógica e não posso compreender como um deus que é único se divide em três e ainda assim é ilimitado. Como são três deuses e ao mesmo tempo se diz um. Como o Ser Supremo pode se dividir em três apenas por gosto e invenção de um concícilio do século IV. do de homem fingindo não conhecer nada se a tudo conhece. Como então poderia servir de exemplo? Por isso sigo um Profeta que sim, é declaradamente humano, e tão próximo a mim que posso tomá-lo como parâmetro e exemplo, embora esteja muito à minha frente, incalculavelmente à minha frente, moral e espiritualmente.
Sou muçulmano porque não sou contra os profetas Abraão, Jacó, Isaac, Ismael, Moisés ou Jesus (que a paz esteja com todos eles), mas porque procuro seguir os ensinamentos recebidos por eles, revelados pelo nosso Único Deus, O Altíssimo. Sou muçulmano não por imposição ou submissão a qualquer lei humana, mas porque aprendi a submeter-me voluntariamente à vontade de um Deus amoroso, que cuida de mim a todo tempo, guiando-me pela Sua senda reta e admoestando-me através de Suas palavras presentes em Seu Alcorão. Pois Ele é Clemente e Misericordioso. Sou muçulmano porque aprendi que não importa o quão poderoso um ser humano possa ser. Ele morrerá e se decomporá da mesma forma que eu. Por isso não devo reverenciá-lo. Não porque eu seja superior a ele, mas porque Allah é muio superior a nós dois. Sou muçulmano porque aprendi que a mulher não é para mim um mero objeto de satisfação de meus instintos, mas uma companheira e até mesmo uma conselheira e copartícipe de uma verdadeira sociedade que é minha família. Sou muçulmano porque aprendi que todos são iguais perante Deus. Motivo pelo qual nos enfileiramos lado a lado para orar, não importando se quem está ao meu lado é um rei ou um mendigo. Sou muçulmano porque não me satisfaço com meras leituras e teorias sobre religiosidade, mas aprendi que tudo isso de nada vale se não for posto em prática. Sou muçulmano pois percebi que Deus cuida tanto de nós todo o tempo, e que mesmo cinco orações não são suficientes para agradecer tudo o que Ele faz por mim. Sou muçulmano porque percebi que sou tão pequeno diante do Senhor dos Mundos que não posso me comparar à sua imagem e semelhança. Quem sou eu para ser tão prepotente a tal ponto? Descobri que embora eu não seja nada, Allah é tudo. E percebi que mesmo que possa encher-me de mim mesmo e tornar-me algo, não o quero, pois insha'Allah (Se Deus quiser), Ele pode preencher-me com Suas graças e bençãos. Enfim, sou muçulmano porque descobri que não há nada nem ninguém ou lugar algum onde eu possa prestar um verdadeiro culto a Allah; e embora ainda maculado por meus diversos pecados, não há local mais digno de Allah que meu coração. Sou muçulmano porque consigo ao terminar de escrever essas linhas, sentir as lágrimas de devoção por meu Senhor e Deus correr em minha face. Simplesmente porque... Allahu Akbar! (Deus é Maior!) Texto extraído do livro: "A Chave dos Dogmas" de Omar Israfil Dawud Bin Ibrahim |
