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allah

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"Não é do propósito de Allah abandonar os crentes no estado em que vos econtrais, até que Ele separe o corrupto do benigno, nem tampouco de seu propósito é inteirar-vos, dos segredos do desconhecido; Allah escolhe, para isso, dentre os Seus mensageiros, quem Lhe apraz. Crede em Allah e em Seus mensageiros; se crerdes e temerdes, obtereis ilimitada recompensa". (Alcorão Sagrado: 3;179)

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Abu Huraira (R.A.A.) contou que o Mensageiro de Deus disse:
Deus é bom e não aceita nada que não seja bom, e Deus manda que os fiéis cumpram, assim como manda que façam os Seus Mensageiros, dizendo: Ó mensageiros, desfrutai de todas as dádivas e praticai o bem, porque sou sabedor de quanto fazeis. (23:51)  E Ele disse também: Ó crentes, desfrutai de todo o bem com que vos agraciamos, e agradecei a Deus, se só a Ele adorais.' (2:172) O Profeta então disse: O homem viaja uma grande distância, desgrenhado e empoeirado (para a peregrinação, a Umra e por outras razões), alçando as mãos aos céus (e dizendo): Ó Senhor! Ó Senhor!' enquanto come o que é proibido, bebe o que é proibido, veste o que é proibido, e se sustenta por meios ilícitos. Como podem suas orações serem ouvidas?" (Muslim)

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" O Allah, eu sou Teu servo, filho de Teu servo e de Tua serva, minha fronte está em Tuas mãos. Teu comando está sobre mim, é justa Tua conclusão sobre mim. Eu peço-Te, por todos os nomes que a Ti pertencem pelos quais Tú es nomeado, ou pelos que Tú revelastes em Teu livro, ou por algum daqueles que Tú ensinaste a alguma de Tuas criaturas, ou tiveste preservado-o no ocultamento, faze que o Teu Sagrado Alcorão se torne a primavera do meu coração, a luz do meu peito, a partida da minha tristeza e da minha ansiedade".

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Abu Abdullah Al Numam Ibn Bachir (R.A.A.) contou que ouviu o Mensageiro de Deus dizer:
"O que é lícito esta claro e o que é ilícito esta claro. Entre os dois há assuntos duvidosos em relação aos quais as pessoas não sabem se são lícitos ou ilícitos. Quem os evita de modo a salvaguardar a sua religião e a sua honra, esta a salvo, enquanto quem se envolve com algum deles, pode estar praticando algo ilícito, como aquele que leva seus animais para pastar próximo às terras reservadas para pastagem dos animais do Rei, e que são vedadas para os animais de outros; ao fazê-lo, torna possível que algum dos seus animais invada essas terras. O fato é que todo rei tem uma reserva, e a reserva de Deus é tudo aquilo que Ele proibiu. Em verdade em cada corpo humano existe um coágulo, se for benéfico, todo o corpo será sadio, se for maléfico, todo o corpo será doentio. Em verdade este coágulo é o coração." ( Bukhari e Muslim)

 



Aishah Bint Abu Bakr

Aishah Bint Abu Bakr

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Aishah Bint Abu Bakr

A vida de Aisha é a prova de que uma mulher pode ser bem mais instruída do que os homens e que ela pode ser a mestra de pensadores e sábios. Sua vida também é a prova de que uma mulher pode exercer influência sobre homens e mulheres e proporcionar-lhes inspiração e liderança. Além disso, sua vida também é uma prova de que uma mesma mulher pode ser totalmente feminina e fonte de prazer, alegria e conforto para seu marido.

Ela não se formou por qualquer universidade. Na sua época não elas não existiam pelo menos da forma como conhecemos hoje. Mas suas expressões são estudadas nas faculdades de literatura, seus pronunciamentos legais são estudados nas faculdades de direito e sua vida e trabalhos são estudados e pesquisados por professores e alunos de história muçulmana da forma como aconteceram há mais de 1000 anos.

Esse vasto tesouro de conhecimentos foi obtido quando ela era ainda muito jovem. Ela foi criada por seu pai, que era muito querido e respeitado por ser um homem de grande conhecimento, maneiras gentis e presença agradável. Além do mais, ele foi o amigo mais próximo do nobre Profeta, que era um frequentador assíduo de sua casa desde os primeiros dias de sua missão.

Na juventude, já conhecida por sua beleza impressionante e sua formidável memória, ela chamou a atenção do Profeta. Como sua esposa e companheira chegada, ela adquiriu dele conhecimento e compreensão tais como nenhuma outra mulher jamais teve.

Aisha se tornou a esposa do Profeta em Macca, quando provavelmente tinha 10 anos mas seu casamento só aconteceu no segundo ano depois da hijrah, quando devia ter uns 14 ou 15 anos. Antes e depois de seu casamento, ela manteve uma jovialidade e inocência naturais e não parecia nada intimidada com o fato de estar casada com Mohammad, o Mensageiro de Deus, a quem todos os companheiros, incluindo seus prórpios pais, tratavam com o máximo de amor e reverência.

A respeito de seu casamento, ela contou que um pouco antes de ela deixar a casa de seus pais, ela saiu para o quintal para brincar com uma amiga que passava.

"Eu estava brincando de balanço e meus longos cabelos ondeados estavam despenteados", ela disse. "Eles vieram e me tiraram da minha brincadeira e me aprontaram."

Eles a vestiram com um vestido de casamento feito de um tecido listrado de vermelho do Bahrein e então sua mãe a levou para a casa recentemente construída, onde algumas mulheres dos Ansar estavam esperando do lado de fora da porta. Todas a cumprimentaram com as palavras "Que tudo corra bem para a felicidade!" A seguir, na presença do Profeta sorridente, uma tigela com leite foi t razida. O Profeta bebeu e ofereceu a Aisha. Ela timidamente recusou mas quando ele insitiu ela bebeu e ofereceu a sua irmã que estava sentada a seu lado. As outras pessoas também beberam o leite este foi o momento solene e simples de seu casamento. Não houve festa de bodas.

O casamento com o Profeta não mudou seus modos alegres. Suas amigas jovens vinha frequentemente visitá-la em sua própria casa.

"Eu estava brincando com minhas bonecas" ela disse, "com as meninas que eram minhas amigas e o Profeta chegou. Elas se retiraram da casa e ele foi atrás delas e as trouxe de volta, porque ele ficava contente por minha causa de tê-las ali." Algumas vezes ele dizia "Fiquem onde estão" antes que elas tivessem tempo de se retirar e também se juntava à brincadeira. Aisha disse: "Um dia, o Profeta chegou quando eu estava brincando com as bonecas e ele disse: 'Ó Aisha, que brincadeira é essa?' 'Cavalos de Salomão' eu disse e ele riu." Algumas vezes ele chegava e se escondia em seu manto para não perturbar Aisha e suas amigas.

O início de vida de Aisha em Medina também teve seus momentos críticos e de apreensão. Certa vez seu pai e dois companheiros que estavam com ele ficaram doentes com uma febre perigosa, o que era comum em Medina em certas estações do ano. Certa manhã, Aisha foi visitá-lo e ficou consternada ao encontrar os três homens deitados, completamente fracos e exausto. Ela perguntou a seu como estava passando e ele lhe respondeu com um versículo mas ela não entendeu o que ele estava dizendo. Os outros dois também lhe responderam com algumas estrofes de um poema que lhe pareceu mais um murmúrio sem sentido do que qualquer outra coisa. Ele ficou tão profundamente preocupada que foi procurar o Profeta, dizendo:

"Eles estão delirando, fora de si, por causa da febre alta." O Profeta lhe perguntou o que eles haviam dito e ficou de alguma forma tranquilo quando ela repetiu quase que palavra por palavra das estrofes que eles haviam proferido e que faziam sentido, muito embora ela não os compreendesse muito bem. Esta foi uma demonstração da grande capacidade de retenção de sua memória, que com o passar dos anos foi de inestimável valor para preservar os inúmeros ditos do Profeta.

Das esposas do Profeta em Medina, está claro que Aisha foi a que ele mais amou. De tempos em tempos, um ou outro de seus companheiros lhe perguntava:

"Ó Mensageiro de Deus, a quem você mais ama neste mundo?" Nem sempre ele dava a mesma resposta para esta pergunta porque ele sentia grande amor por muitas de suas filhas e netos, por Abu Bakr, por Ali, Zayd e seu filho Usamah. Mas, de suas esposas, a única que ele citava era Aisha. Ela também o amou demais e muitas vezes buscou nele a certeza de seu amor por ela. Certa vez ela lhe perguntou: "Como é seu amor por mim?"

"Como o nó da corda", ele respondia, querendo com isso dizer que era forte e seguro. De tempos em tempos, Aisha perguntava-lhe: "Como vai o nó?" e ele respondia "do mesmo jeito."

Como ela amasse muito o Profeta, ela sentia ciúmes e não suportava que as atenções dele se voltassem para as outras mais do que lhe parecia suficiente. Ela lhe perguntou:

"Ò Mensageiro de Deus, diga-me, se você estivesse entre duas vertentes de um vale, e uma delas não tivesse sido roçada e outra sim, para qual delas você levaria seus rebanhos"?

"Para aquele que não tivesse sido roçado", ele respondeu. "Mesmo assim", ela disse, "eu não sou como as suas outras esposas. Todas tiveram um marido antes de você, menos eu. O Profeta sorriu e não disse nada. De seu ciúme, Aisha diria anos mais tarde:

"Jamais tive ciúmes de qualquer das esposas do Profeta como eu tive de Khadija, porque constantemente ele falava nela e porque Deus lhe havia ordenado comunicar a ela a boa nova de uma mansão de pedras preciosas no Paraíso. E sempre que ele sacrificava um carneiro ele mandava uma boa parte para aqueles que haviam sido seus amigos íntimos. Muitas vezes eu disse a ele: "É como se nunca tivesse havido outra mulher no mundo além de Khadija."

Uma vez, quando Aisha se queixou e perguntou por que ele falava tanto de "uma velha coraixita", o Profeta se ofendeu e disse: "Ela foi a esposa que acreditou em mim quando os outros me rejeitaram. Quando as pessoas me chamaram de mentiroso e confirmou minha sinceridade. Quando fui abandonado ele gastou de sua fortuna para aliviar o peso de minha tristeza ..."

Apesar de seus sentimentos de ciúme, que não eram de forma alguma destrutivos, Aisha era realmente uma alma generosa e paciente. Ela suportou, juntamente com a família do Profeta, pobreza e fome que, muitas vezes, duravam longos períodos. Vários dias se passavam sem que o fogo fosse aceso para cozinhar ou assar o pão e eles viviam apenas de tâmaras e água. A pobreza não lhe provocou tristeza ou humilhação e não corrompeu seu estilo de vida.

Uma vez o Profeta ficou afastado de suas esposas por um mês, porque elas o haviam aborrecido, exigindo dele o que não tinha. Este fato aconteceu após a expedição de Khaybar, quando um aumento das riquezas despertou a cobiça dos muçulmanos. Retornando de retiro auto-imposto, ele foi primeiro à casa de Aisha. Ela ficou muito contente em vê-lo mas ele lhe disse que havia recebido uma revelação, na qual lhe era pedido que colocasse para ela duas opções. E ele recitou os versículos:

"Ó Profeta! Diga a suas esposas: Se você desejar a vida deste mundo com todos os seus adornos, então venha e Eu concederei esses bens sobre você e a libertarei. Mas, se você preferir Deus e Seu Mensageiro e a morada no Paraíso, então Deus guardou uma imensa recompensa por isso, porque você escolheu o melhor."

A resposta de Aisha foi:

"Na verdade, eu escolho Deus e Seu Mensageiro e a morada no céu", e sua resposta foi seguida por todas as outras esposas.

Ela manteve sua escolha tanto durante a vida do Profeta como depois. Certa vez os muçulmanos foram favorecidos com enormes riquezas e lhe deram de presente 100.000 dihams. Ela estava jejuando quando recebeu o dinheiro e distribuiu toda a quantia entre os pobres e necessitados, meuito embora em sua casa não houvesse qualquer provisão. Um pouco depois, uma serva lhe disse: "Você não poderia ter comprado carne com 1 dirham e assim quebrado o jejum?" E ela respondeu: "Eu poderia ter feito isso, mas não me lembrei."

A afeição do Profeta por Aisha permaneceu até o fim. Durante sua doença, foi na casa de Aisha que ele ia por sugestão das outras esposas. Lá, ele ficava muito tempo, deitado num sofá, com a cabeça descançando em seu colo. Foi ela quem pegou uma escova de dentes de seu irmão, mordeu cuidadosamente e a deu para o Profeta. Apesar de sua fraqueza, ele escovou os dentes com bastante vigor. Um pouco mais tarde, ele perdeu a consciência e Aisha achou que ele estava morrendo, mas, após uma hora, ele abriu os olhos.

Foi Aisha quem preservou para nós estes últimos momentos de nosso amado Mensageiro. Quando ele abriu seus olhos de novo, Aisha lembrou-se de Iris ter dito a ela: "Nenhum Profeta é levado pela morte até que lhe tenha sido mostrado seu lugar no Paraíso e então ele escolha entre viver ou morrer."

"Ele não nos escolherá", ela disse para si mesma. Então, ela o ouviu murmurar: "Com a comunhão suprema no Paraíso, com aqueles a quem Deus derramou seus favores, os profetas, os mártires e os justos ..." De novo ela o ouviu murmurar: "Ó Senhor, em comunhão suprema" e estas foram as últimas palavras que ela ouviu ele dizer. Aos poucos, sua cabeçar foi ficando mais pesada sobre seu peito até que os outros na sala começaram a lamentar e Aisha deitou sua cabeça sobre um travesseiro e se juntou aos lamentos.

No chão do cômodo de Aisha, próximo ao sofá onde ele estava deitado, foi aberta uma cova na qual o último dos profetas foi enterrado em meio a muita tristeza e grande dor.

Aisha ainda viveu quase 50 anos depois da morte do Profeta. Ela foi sua esposa por cerca dez anos. Muito desse tempo ela passou estudando e adquirindo conhecimento das duas mais importantes fontes da orientação de Deus, o Alcorão e a Suna de Seu Profeta. Aisha foi uma das três esposas do Profeta (as outras fuas foram Hafsah e Umm Salamah) a memorizar a Revelação. Assim como Hafsah, ele tinha seu próprio exemplar do Alcorão, escrito depois que o Profeta morreu.

Segundo os ahadith e ou ditos do Profeta, Aisha foi uma das quatro pessoas (as outras foram Abu Hurayrah, Abdullah ibn Umar e Anas ibn Malik) a transmitir mais de 2000 ditos. Muitos deles se referem a aspectos íntimos do comportamento pessoal do Profeta, que somente uma pessoa que ocupasse a posição que ela ocupou poderia ter legado. O que é mais importante é o fato de que seu conhecimento foi passado sob a forma escrita por pelo menos três pessoas, inclusive seu sobrinho Urwah, que se tornou um dos maiores pensadores da geração seguinte à dos companheiros.

Muitos dos companheiros do Profeta e seus seguidores se beneficiaram do conhecimento de Aisha. Abu Musa al-Ashari certa vez disse: "Se nós, os companheiros do Mensageiros de Deus tínhamos alguma dificuldade sobre qualquer assunto, nós perguntávamos à Aisha."

Seu sobrinho Urwah assegura que ela foi competente não só em fiqh como também na medicina e na poesia. Muitos dos companheiros mais velhos do Profeta costumavam procurá-la para pedir orientação a respeito de questões de herança, matéria que exigia grande habilidade matemática. Os pensadores islâmicos a respeitam como uma das primeiras fuqaha, juntamente com pessoas como Umar ibn al-Khatab, Ali e Abdullah ibn Abbas. Connta-se que o Profeta, referido ao seu grande conhecimento sobre Islam teria dito: "Aprendam uma parte de sua religião (din) com esta humayra."

Aisha não só possuía um grande conhecimento como teve participação ativa na educação e na reforma social. Como professora ela tinha um modo claro e persuasivo de falar e seu poder de oratória foi descrito em termos superlativos por al-Ahnaf, que disse: "Já ouvi discursos de Abu Bakr e Umar, Uthman e Ali, mas jamais ouvi algo mais persuasivo e mais bonito da boca de qualquer pessoa do que da boca de Aisha."

Homens e mulheres vinham de longe para se beneficiarem de seu conhecimento. Diz-se que o número de mulheres era maior do que os homens. Tomou para si o cuidado e a orientação de meninos e meninas, alguns órfãos, a quem ministrava ensinamentos. Sua casa se transformou numa escola e numa academia.

Alguns de seus estudantes foram notáveis. Seu sobrinho Urwah se destacou como um grande narrador de hadith. Entre as mulheres que foram suas alunas, está o nome de Umrah bint Abdur Rahman. Ela é respeitada pelos pensadores islâmicos como uma das mais fiéis narradoras de hadith e diz-se que ajudava Aisha recebendo e respondendo às cartas que endereçadas a ela. O exemplo de Aisha na promoção da educação, principalmente na educação da mulher muçulmana, deve ser seguido.

Depois de Khadija (a Grande), e de Fátima (a Resplendescente), Aisha (aquela que afirma a Verdade) é respeitada como a melhor mulher do Islam. Por causa da força de sua personalidade, ela foi uma líder em diversos campos do conhecimento, na sociedade, na política e na guerra. Muitas vezes se arrependeu de seu envolvimento na guerra, mas viveu o bastante para reconquistar a posição de a mulher mais respeitada de seu tempo. Ela morreu no ano de 58, depois da Hégira, no mês de Ramadã, e quis ser enterrada em Medina, ao lado de outros companheiros do Profeta.